quinta-feira, 24 de junho de 2010

O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS

Será que sou um bom pai ou uma boa mãe? A educação que dou para meu filho é a que ele necessita? Será que sou permissivo demais ou não deixo meu filho fazer nada do que ele gosta? Tenho um bom relacionamento com meu filho ou ele tem medo de me falar sobre as coisas que realmente acontecem com ele e me diz algumas mentirinhas? Perguntas como essas refletem a situação de muitos pais ao longo do processo de educação de seus filhos.

Educar uma criança ou um adolescente no mundo de hoje não é tarefa fácil para a maioria dos pais. Eles buscam fazer o melhor possível para dar assistência ao filho: trabalham fora para que as crianças tenham do bom e do melhor, matriculam os filhos numa boa escola, se preocupam com sua alimentação, etc., mas ainda assim observamos casos de crianças e adolescentes se envolvendo em situações perigosas como brigas, drogas, prostituição, entre outras.

Se o seu relacionamento com seus filhos não é aberto ao diálogo, ele sempre faz tudo aquilo que quer. Quando você recebe uma queixa de mau comportamento na escola você diz que a culpa é do professor e dos colegas, que seu filho é a vítima e que ele nunca faz nada de errado, cuidado porque ele pode vir a fazer coisas que vão colocá-lo em uma situação ruim e te deixar com a sensação de que foi um mau pai. Quando isso acontece bate aquele sentimento de fracasso. Aquela sensação de “onde foi que eu errei?”

Bem, a solução é sentar e conversar com os filhos. Seja em qualquer época ou idade, a criança e o adolescente precisa de um pai ou uma mãe em quem pode confiar e confidenciar seus segredos. Acompanhe sempre seu desenvolvimento na escola, procure saber, junto aos professores e orientadores da escola, se tem havido algum problema com ele. Conheça seus amigos, quem são os pais desses amigos, onde eles moram, o que fazem quando estão juntos: são atividades recreativas e educativas ou será que ficam por ai fazendo o que não devem?

Observe se quando eles saem à noite ou vão a uma festa com os amigos eles têm com quem voltar, se não tiverem, se ofereça para buscá-los. Perguntem como foi, se eles se divertiram. O que fizeram. Observe se eles apresentam algum sinal de que tomaram bebidas alcoólicas, pois às vezes são influenciados pelos colegas a experimentarem.

Sempre que descobrir alguma coisa que eles fizeram de errado converse e o oriente sobre seus atos e imponha alguma atividade ou castigo que eles devam cumprir como forma de conscientização pelo erro que cometeu. Se seu comportamento é sempre o melhor, incentive-os a sempre continuar assim.

E lembre-se sempre, se você não sabe que atitude tomar ou como identificar se algo está acontecendo com os seus filhos, procure orientação nas escolas e faça parte de projetos como o PROERD da Polícia Militar que visam auxiliar os pais e alunos a evitarem “dores de cabeça” no futuro devido a ações preventivas que não foram tomadas no devido momento.

Professora Claudenice Nascentes Borges

Um comentário:

  1. eu adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

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